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Perdoar é esquecer?

  • Foto do escritor: Liliane Borges
    Liliane Borges
  • 21 de jul. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de out. de 2024

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Essa pergunta sempre aparece em algum momento, para reflexão, na psicoterapia. O quanto é difícil o ato de perdoar e autoperdão, não é mesmo?

Diria que o primeiro passo é o autoconhecimento, saber quem você é, e o que pode oferecer a si e ao outro, e isso leva tempo, portanto seja generosa(o) com você, para que possa trilhar o segundo passo, que é tomar a decisão de praticar o perdão e autoperdão.

Mas perdoar é esquecer?

Não, não é necessário esquecer e também complemento que não é necessário estar junto ou continuar próxima(o) ao outro que te feriu. Perdoar é ressignificar, ou seja, dar um novo significado, um novo sentido, transformar o seu sofrimento, canalizar a sua dor, então, fique tranquila (o) se ainda continuar lembrando do fato, o que você precisa analisar é se está ainda sentido mágoa, rancor, raiva ou se ainda dói e gera sofrimento.

Em um processo psicoterapêutico, será realizado a reflexão do que cada um pode oferecer em um determinado momento, incluindo você. Aceitar e respeitar o limite de consciência do outro e seu, contribuirá para que faça escolhas responsáveis, e com isso diminuirá as suas desilusões, tornando possível a descoberta da compaixão e colocando-a em prática.

Já adianto que essa jornada não é fácil, mas é libertadora. Você está pronta (o)?



 
 
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